(28.02'10) RTL Exclusiv Weekend - Tradução




Eu não gosto do sexo com groupies e tenho medo que me ataquem.” Com esta linha Bill Kaulitz inicia uma série de revelações. Vocalista da bem sucedida banda, Tokio Hotel. Eles fizeram uma pequena passagem por Oberhausen na sua mais recente tour. Milhares de fãs entusiasmados esperam em fila sob circunstâncias extraordinárias. Mas que preço têm os rapazes de pagar pelo seu bombástico sucesso.

Com que frequência o Bill Kaulitz tem sexo?
Bill:
Eu já não tenho uma garota no meu quarto há muitos anos.
Como é que é, viver com medo de ser atacado?
Tom:
É algo com o qual temos de viver, haverá sempre quem nos odeie.
E como é que os garotos lidam com o fato de não poderem sair, nem dar um único passo sem um guarda-costas?
Bill:
Tem que pensar se está disposto a viver nessas condições. E nós estamos.


Nós nos encontramos com os Tokio Hotel. E recebemos respostas muito francas em relação a perguntas muito íntimas.
Na noite de Sexta-Feira, enquanto 11,000 fãs esperavam dentro da Arena de Oberhausen pelo objeto do seu desejo, Bill Kaulitz. Uma mistura brilhante entre um guerreiro, um anjo e um extraterrestre. Com certeza alguém que não é deste mundo. Alguns passos de dança são o suficiente para levar a mulditão ao êxtase. E quando ele ainda por cima canta sobre um grande amor, o que se ouve é um grito uno. Ironia do destino, Bill canta sobre algo que ele não tem. Apaixonar-se, ter uma namorada. Para ele, isso não existe desde que começou a ser um sucesso triunfal a nível mundial. A última vez que esteve apaixonado foi aos catorze anos, há seis anos atrás. Ele não quer encontrar conforto no sexo por uma noite.

Bill: Já fazem alguns anos que não tenho uma garota no meu quarto. Eu teria mesmo que me apaixonar por alguém e passar algum tempo com ela para conseguir a confiança necessária para a levar para dentro de minhas quatro paredes e para o tourbus…O quê?
Tom: Nada, nada…
Bill: Para isso eu teria que me apaixonar. E portanto sexo com alguém que está na primeira fila num concerto, está fora de questão.
Tom: Mas não para mim, por isso não fiquem tristes.
O irmão gêmeo Tom, pelos visto lida de forma diferente com o assunto. Mas as garotas parecem estar mais interessadas na estrela dos Tokio Hotel, Tom, do que na pessoa em si.
Tom: Se te quiser apenas se divertir, não interessa muito se ela gosta de você como pessoa, coisa que é impossível, porque não te conhece e se te conhecer é apenas pela TV. Naquele momento não me interessa. É apenas físico e isso é algo que você (Bill) não consegue.
Bill: Sim.
O abandono do sonho do amor não é o único sacrifício que o sucesso mundial da banda exige. Devido a algumas experiências ruins, Bill teme pela sua vida. Os seus seguranças já tiveram que afastar gente do tapete vermelho, que fingia ser admirador, mas que estava armado com uma faca.
Bill: Isso da faca foi mesmo no início da nossa carreira. Eu tinha uns 16 anos, algo assim. Já passaram quatro anos desde que isso aconteceu e você cresce com essas coisas. Não conhece outra coisa.
Bill só se sente seguro se estiver completamente protegido.
Prova dos fatos, no início da semana. Apenas ele, os membros da banda e a dupla DSquared que criou os trajes espaciais.

Bill: Yoohoo!Festa!
Um momento sem medos nem stress. É sempre um risco para o Bill e para os outros andarem em público.
Bill: Eu penso que foi em LA ou assim que uma fã invadiu o palco e tentou arrastar o Tom para a plateia. E já aconteceram outras coisas durante os tapetes vermelhos e aparições em programas de TV.

Uma fã francesa de uma gangue seguiu os seus ídolos durante meses, no ano passado. Numa bomba de gasolina a situação chegou ao extremo. As garotas perseguiram e atacaram o Tom. Ele perdeu a cabeça e retaliou. Esta semana saiu o anúncio de que Tom teria de pagar 1000 euros e pedir desculpas. O caso foi encerrado. Ser perseguido, pode acontecer com qualquer outra estrela, mas os Tokio Hotel afirmam que sempre tiveram mais inimigos que a maioria, já acontecia na escola.
Tom: É algo com o qual já nem sabemos viver, ou pelo menos não nos lembramos do que é não ser odiado. Talvez precisemos disso. É claro que apesar de tudo é sempre um risco.
Mas os quatro gostam de opiniões extremas. A sua imagem na Alemanha de “banda adolescente que não é levada a sério por todos” irrita Bill.
Bill: Houve uma pesquisa nas ruas onde eles colocavam as músicas do novo álbum para tocar e as pessoas adoravam mas quando lhes diziam que eram os Tokio Hotel as pessoas respondiam: afinal não é assim tão bom.

No estrangeiro, isso não acontece. Depois de dois concertos na Alemanha, vão entre outros locais para: Moscovo, Madrid, Roma, Paris. Os Tokio Hotel alcançaram um grau de popularidade com o seu sucesso mundial que não é comum entre os músicos alemães. Mas por isso mesmo eles também têm que viver uma vida fora do normal. Ir tomar um café ou ir às compras, para o Bill, é algo inimaginável.
Bill: Talvez há horas completamente próprias. Quando as lojas já estão fechadas. Isso já aconteceu algumas vezes. Vamos aos cinemas as vezes e vemos o filme depois de ter passado a última sessão oficial.
Sempre com seguranças?
Bill:
Pelo menos um, mas na maioria das vezes são mais. Há sempre alguém conosco. Eu não conseguiria sair sem ter alguém comigo.
Será que a fama, o sucesso e o dinheiro valem tudo isso?
Bill:
Tem de estar disposto a desistir de certas coisas. Não se pode ter tudo. Não pode ter vida privada, não pode ter namorada. Não é assim que funciona. Tem de saber aceitar isso e viver com isso. Ou dá tudo por tudo, ou mais vale desistir.

Bill e Tom têm apenas vinte anos. Estão neste mundo desde os dez, são estrelas desde os cinco, hoje em dia são estrelas mundiais. A sua vida debaixo dos holofotes é única, positiva e negativa. Não têm preocupações financeiras, e são adorados por milhares de fãs. Em troca disso, há momentos em que temem pelas suas vidas. Um preço muito alto.
Hoje os Tokio Hotel nos permitiram dar uma espiada na sua vida privada. E ficamos com a impressão de que, pelo menos por enquanto, eles pagam este preço de livre vontade.

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