25.04.2010 » Vox.de – Documentário “Auf Und Davon”// Parte 1 e 2 [Tradução]



Voz-off: A Lilly e a Alex são doidas pelos Tokio Hotel. Já seguem a sua banda favorita há cinco anos. De repente, estão muito perto dos seus ídolos.
Alex: Bill, vamos beber um café?
Bill:
Quem é que vai beber café?
Alex: Nós!
Bill: Nós?
Alex: Sim…vamos?
Voz-off: Hora do café com os Tokio Hotel. Para que o seu sonho se tornasse realidade a Alex e a Lilly seguiram os Tokio Hotel na sua tour europeia. Será que o encontro com o Bill e com o Tom  irá  se realizar?
Dez álbuns de platina, quatro êxitos número um…prêmios incontáveis…a história de sucesso dos Tokio Hotel. Com a sua estreia em 2005, a partir daí o Bill, o Tom, o Georg e o Gustav são imparáveis. De membros de uma banda escolar de Magdeburgo, a superestrelas celebradas nos últimos anos. Produzem êxito após êxito, enchem recintos por todo o mundo e levam as garotas à loucura.
Uma delas é a Lilly de Dresden. A garota de 18 anos é fã desde o primeiro dia e não perde uma aparição dos seus favoritos. A Lilly quer viajar com a sua melhor amiga, Alex atrás da banda, pela Europa. Hoje as fãs se preparam em Berlim. Ao frio elas esperam em frente ao hotel de cinco estrelas, porque é tudo pelos…
Lilly: …Tokio Hotel…quem mais poderia ser?
Alex: Que devem ter estado na zona dos fumantes até às 3:30 da manhã e de certeza ainda estão na cama…mas pelo menos nós já estamos aqui…(risos)
Lilly: Exatamente…estamos aqui desde as 6:30
Jornalista: Já estiveram aqui a noite passada?
Lilly: Sim…até à noite…mas…
Alex: Até às 22:00
Lilly: Mas acabamos perdendo a esperança…vimos luzes na suite…por isso soubemos que eles estavam no hotel.
Alex: Exatamente…
Lilly: E depois fomos embora…
Voz-off: Os Tokio Hotel estão na cidade para um entrega de prêmios. A Lilly espera ver os rapazes saindo do hotel. Por um autógrafo, ou uma fotografia ela aceita esperar horas, porque para ela a banda é como família.
Lilly: Eu cresci com os Tokio Hotel. Eles pertencem à minha vida. No início, eu sentia completamente incompreendida. Quando os vi pela primeira vez, senti que estava em casa.
Voz-off: A paixão pela banda ligou as duas amigas. Se conheceram…de que outra forma poderia ser…durante uma das aparições da banda. Também Alex é fã desde o primeiro dia.
Alex: Eu chamaria, no mínimo, uma droga…uma espécie de vício. É claro, se experimenta uma vez depois não consegue parar. Um dia sem Tokio Hotel, não existe.
Voz-off: A Lilly organiza com alguma regularidade encontros de fãs em Sachsen. Sabe tudo sobre os Tokio Hotel. A futura educadora de infância já deu muitas vezes entrevistas na passadeira vermelha, enquanto “Super Fã”, ela está no centro das atenções. Uma sensação de que sente falta em casa.
Lilly: Nos últimos quatro anos a banda se tornou muito importante para mim. Mudaram completamente a minha vida. Entretanto se tornaram mais importantes do que a minha família….ou dizendo de outra forma, se tornaram parte da minha família.
Voz-off: E a família Tokio Hotel está junta como um hino.
Lilly: De alguma forma a banda é mais que a minha própria família. Os meus pais me disseram muitas vezes que preferiam ter um filho do que uma filha…e então nasceu o meu irmão. Era tudo sobre o meu irmão. Sofri muito com isso, durante dez anos fui filha única e de repente fico no lugar de trás. E sim, tive muitos problemas com a minha família, foi a “fase da rebeldia” e ninguém me compreendia, eu era sempre a ovelha negra, e de três em três minutos diziam…o que você faz não está correto, não pode sair assim. E depois apareceram os Tokio Hotel. De repente me senti compreendida. Havia pessoas à minha volta que me entendiam, a banda expressava as coisas que eu sempre quis dizer. As coisas que nunca soube dizer…aquela é a minha opinião, é o meu caminho, a minha vida.
Voz-off: Para estar o mais perto possível, Lilly e Alex aguentam muita coisa.
Lilly: Monte de problemas com as nossas famílias…mais de 20 horas esperando…à chuva, na neve…coisas assim.
Alex: A viajem mais longe foi sem dúvida até à Holanda…mas agora vamos ultrapassar isso com esta tour.
Lilly: Sim, ambas queremos ir a Genf, Madrid e Barcelona…aos concertos.
Alex: Bem, a tour que estamos a planejar, custará entre os 1000 e os 1500 euros.
Lilly: De qualquer forma alguns milhares de euros.
Alex: Com certeza.
Lilly: Vivemos para esta banda, não temos mais passatempos nenhuns, não fazemos mais nada, já não vou de férias há anos, é tudo para os Tokio Hotel.
Voz-off: Para isso a Alex tem apenas os 400 euros do seu  salário e a Lilly não ganha nada ainda está na escola. Ela tem apenas direito ao abono de 156 euros.
Lilly: Ainda não faço ideia de como vamos conseguir, preferimos uma tour surpresa, em sítios onde não saibamos a língua, não sabemos bem onde dormir, não sabemos qual é o aspecto de Genf, se encontraremos o recinto, o que acontecerá lá…o mesmo com Barcelona, faremos uma tour mistério, e esperamos conseguir desenrolar isso.
Voz-off: A Lilly aprendeu a improvisar, mas no entanto não sabe se vai ser bem sucedida. Hoje a hipótese de ver os rapazes é miníma. É importante ter intuição.
Lilly: A Alex está agora no parque de estacionamento subterrâneo, porque alguém da MTV foi agora mesmo lá e ela foi lá ver, se eles já foram embora…agora vamos ficar na frente do hotel.
Voz-off: Para as garotas, seria catastrófico não ver os Tokio Hotel.
Alex: A garota disse que tinha acabado de ver um dos cães do Bill e do Tom, mas eu não vi cão nenhum. Mas dois carros grandes foram embora e é possível que sejam os Tokio Hotel, mas não temos mesmo a certeza, se já foram embora…e da maneira como ela está correndo…ok, vou segui-la.
Voz-off: Estará a banda a ir embora em segredo?
Alex: Eu acho que eles já foram embora.
Lilly: M****
Alex: Saíram pelo parque subterrâneo.
Lilly: M****…bahhh…onde…em que direção?
Alex: Aqui…no Marriot e depois sempre em frente.
Lilly: M****
Alex: Três, hmm dois carros grandes…claro…sairam do parque subterrâneo…para o ar da noite…
Lilly: Nãooo
Alex: Claro, e agora? A garota de verde…ela também esteva…perguntou?
Lilly: Você fala alemão? Quem você viu?
Garota: Os Tokio Hotel.
Lilly: Eles saíram?
Garota: Sim.
Lilly: Com os carros?
Garota: Sim.
Alex: Lilly…eles foram embora.
Lilly: Não…ou?
Alex: Claro…eles
Lilly: Eles não apareceram no hotel? Claro, ela tem fotografias.
Alex: Isso é uma grande porcaria…quatro horas esperando e os rapazes gozam de nós... (risos)
Voz-off: Esperar em vão…e por isto, a Lilly até faltou à escola.
Lilly: Eu neste momento estou mesmo pensando faltar à escola amanhã e voltar ao Ritz.
Alex: A sério? Quer ir amanhã ao Ritz outra vez?
Lilly: Os meus pais vão me matar por isto. Só posso ter uma justificação…a segunda falta fica injustificada, e isso significa grandes riscos.
Alex: A decisão é sua.
Lilly: Eu decido isso esta noite. Cada vez que se vê os rapazes, é diferente. Não pode dizer que, só porque já tem um autógrafo ou uma fotografia, já está bom, além disso, eu agora tenho o autógrafo, depois quero a fotografia com a banda toda, depois adoraria falar com a banda durante um minuto e por aí fora…quer ser reconhecida, e é isso que eu quero com os Tokio Hotel, porque eles são tão importantes para mim, sim, e é esse o meu objetivo.

Voz-off:
O objetivo desta noite é apoiar os Tokio Hotel, nos EMAs em Berlim. O grupo está nomeado na categoria, Best Band. A Lilly e a Alex ganharam bilhetes pela Internet.
Lilly: Foi fabuloso…fantástico…eles ganharam o prêmio,  o prêmio para melhor grupo em Berlim, estavamos na segunda fila do lado do Tom durante a acuação e foi fantástico, fantástico, valeu a pena.
Alex: Não ha outra palavra para isto sem ser fantástico…fantástico…de loucos.
Lilly: Eles conseguiram, conseguiram.
Alex: É fantástico….fantástico.
Lilly: Estou muito feliz.
Voz-off: A Lilly e a Alex seguirão os Tokio Hotel até Genf, Barcelona e Madrid. Já têm os seus bilhetes, mas quão perto conseguirão elas estar dos rapazes?
Os Tokio Hotel são estrelas mundiais e atraem milhares de garptas loucas por eles.




A futura professora começa hoje a aventura da sua vida.
- Eu vou a Génova, Barcelona e Madrid para ver os Tokio Hotel. E, sim, tenho aqui uma mala  grande comigo, porque quero estar bem preparada para todas as situações.
A garota de 18 anos é fã dos Tokio Hotel desde o seu primeiro êxito. Agora, o seu fandom alcança um novo nível. A Lilly viaja pela Europa, pela  primeira vez com a sua amiga Alex.
- O que trouxeram com vocês?
- Os dois posters estão aí dentro. Ambos.
O quarto de Alex também poderia funcionar como museu dos Tokio Hotel. Durante cinco anos ela fez coleção de tudo o que saiu sobre a banda. Na sua tour Europeia, ela quer conhecer os rapazes pessoalmente. As duas garotas vivem por este sonho. E caso tal aconteça, elas têm de estar no seu melhor.
- Estou colocando outro par na mala…
- Vai usar isso num concerto?
- Sim, são confortáveis (segura um par de saltos altos).
- É claro que, enquanto fã dos Tokio Hotel, eu quero chegar mais perto deles. O problema é que há milhares de fãs, e para se destacar tem de ter mesmo algo  de especial. E isso se tornou muito difícil.
Vinte quilos de bagagem para cinco dias. Mais tarde as garotas irão se lamenta. Mas quem quer ser bonita, tem de sofrer.
- Levando um marcador?
- Claro que levo um marcador. Segura isto um segundo enquanto eu faço isto.
- Agora está tirando isso, tem colocar de volta?
- Não, ainda temos que encher.
- Alex e Lilly: Cumprimentos de Leipzig.
- Duas vezes.
A qualquer custo, as garotas querem ficar na memória da banda. Através do poster, as fãs esperam causar o efeito de reconhecimento.
- Queremos de alguma forma mostrar, que viémos da Alemanha, da cidade natal do Bill e do Tom, para ver eles. E talvez para os deixar eles orgulhosos, por terem fãs que viajam atrás deles. Esperamos naturalmente que eles reconheçam e que achem bom e que talvez lhes venha algo na memória, e eles sorriam ou assim.
- Esperamos ver os rapazes em algum lado, fora do recinto. Eu penso que toda a gente espera isso. Para que possam dizer: “Olá, eu estamos aqui de novo…vocês também…” Isso seria agradável.
No ano passado, a Alex tentou entrar em contato com a banda. Na passadeira vermelha ela se  emcontrou com o Bill:
- Será que um dia destes podemos ir beber café?
- Quem é que vai beber café?
- Nós os dois?
- Nós?
- Podemos fazer isso um dia destes?
- Veremos!
- Obrigado! Nos vemos em Génova, Barcelona e Madrid!
- O meu sonho com a banda seria, ter uma conversa de verdade. Só os conhecemos das entrevistas, ou quando estão nas passadeiras vermelhas e perguntamos: “Como estão?”, mas ele não pode dizer: “Está tudo uma porcaria!”. Eles não fariam isso, porque há sempre câmeras e imprensa em volta. E por isso queria uma conversa que não fosse forçada, sem ninguém em volta -- isso seria um sonho”
Na sua tour Europeia, as amigas querem apanhar a banda nos hóteis. Onde os rapazes  vão se hospedar? Elas ainda não sabem. Os seus pais nem querem saber das maluquices.
- A minha mãe me comprou as coisas porque eu disse que eram para a escola.
- Para a escola, claro, é para a escoooola.
- Sim, precisamos de cartolinas cor-de-rosa para a escola.
- Na escola as coisas nunca correm tão bem, e isto, eles acham totalmente idiota e sem sentido. Não estão nada contentes com a quantidade de dinheiro que eu gasto com a banda, o tempo que invisto na banda…isso foi tudo planejado quando os meus pais já estavam a dormindo, porque se a minha mãe visse isso nas cartolinas que pensava ser para a escola eu teria que dar explicações.
- Eu acho que ela não compreende o meu mundo, o que acho bom, aquilo porque vivo…ela não entende isso. Porque ela nunca passou por nada disto.
Em casa, Lilly afasta a falta de compreensão. No campo dos fanáticos dos Tokio Hotel, os fãs valorizam as ações em direção ao reconhecimento. Por isso, a Lilly e a Alex fazem um diário de tour. Elas filmam entrevistas, que depois colocam na Internet.
- Um dia lindo, neste momento estamos em minha casa, e em breve partiremos para a nossa grande viajem! Até…Génova, Barcelona e também Madrid. Iremos atualizar vocês nestes grandes concertos, e estamos muito entusiasmadas! Adeus!
Toda a comunidade deve saber que a Alex e a Lilly irão viajar atrás da sua banda favorita. Por isso a Alex posta os links em todas as redes sociais. Aí a  garota de vinte anos, de Eilenburg não é conhecida pelo seu nome verdadeiro, ela auto intitula-se Tom’s Duschgel (O Gel de Banho do Tom).
- Há tantos na minha lista para o Bill, Bill’s underwear, Bill’s T-Shirt, o que quer que seja…por isso pensei para mim, vou me chamar de algo do Tom. E me veio à cabeça o Tom, nú no banho, com o gel de banho na mão…
- Sim, definitivamente
- Porque ele é muito bem parecido, mas não vou estar lá no hotel do tipo: “Ahhh Tom, me leva contigo!” E não teria qualquer hipótese.
A Lilly não sonha com o gel de banho do Tom, ela está mais interessada no Bill e nas suas jóias e enfeites. No final da tour ela quer fazer uma tatuagem do cantor.
- Eu queria mesmo fazer alguma coisa que me ligasse à banda, com esta frase: “Wir hören nie auf zu schreien, wir kehren zum Ursprung zurück” (”Nunca paramos de gritar, voltamos sempre às origens”). Isso é mesmo o meu caso. Quando os meus pais descobrirem que eu fiz uma tatuagem, vai haver uma guerra em casa, completamente…a minha mãe já não gostou quando eu fiz o piercing, deixou de falar comigo…e eu acho que ela tem de aprender a aceitar, que é o meu corpo e eu posso fazer o que eu quiser com ele…mas será difícil.
A mãe da Alex também não é uma fã dos Tokio Hotel. Ela preferia que a Alex se focasse no seu futuro profissional. Mas finalmente, o ano passado ela completou a escolaridade obrigatória.
- É aquela discussão que temos sempre. O percurso profissional em primeiro lugar e os Tokio Hotel como hobby.
- Bem, eu acho ótimo, quando alguém tem uma paixão por alguma coisa. Mas…ela também se deveria focar noutras coisas, não apenas nisso…mas seria maravilhoso, se ela se interessase por outra coisa.
- Sim mãe…
- Nós temos esta discussão e ela está calma, e eu fico aliviada e depois voltamos a discutir outra vez dois dias mais tarde.
A Alex fez um intervalo de um ano pela banda. Ocasionalmente ela trabalha para ganhar dinheiro para viajar atrás da banda.
- A minha mãe está sempre me repreendendo, mas eu tirei apenas um ano livre, não a vida inteira.
Cinco dias, três concertos, três grandes oportunidades. Sem um encontro com os rapazes, a Alex e a Lilly não querem voltar para casa.

Adaptação PT brazuca: THCBR

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